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Ecocardiograma: para que serve o exame e quais são os tipos

Exame simples e não invasivo ajuda a diagnosticar problemas cardíacos antes mesmo que eles apresentem sintomas

Não vá se confundir: ecocardiograma, ecocardiografia, ecocardiograma com doppler e ultrassonografia cardíaca (ufa!) são vários apelidos para um mesmo procedimento. O nome varia, mas o princípio é o mesmo de um ultrassom, porém com foco no coração: ondas sonoras são emitidas na região e rebatidas pelos órgãos e tecidos, formando uma imagem.

No caso específico da análise do coração, é possível definir várias características do órgão, como tamanho, aparência, espessura das paredes cardíacas e formato. Além disso, é possível ver o funcionamento do músculo em tempo real e analisar também o fluxo sanguíneo.

Por ser um exame não invasivo, de fácil realização e capaz de dar uma noção ampla de como o coração está funcionando, o ecocardiograma costuma ser um dos primeiros testes realizados em uma investigação da saúde cardíaca.

Como é feito o ecocardiograma?

O exame é bem simples, não invasivo e a maioria dos pacientes não precisa de preparo prévio. O paciente precisa deitar sobre a maca e deixar a região do peito descoberta para a aplicação do gel.

Com o auxílio do transdutor, que emite e recebe de volta as ondas sonoras, o médico vai deslizar o equipamento sobre a região até que se forme uma imagem nos monitores.

Conforme o equipamento e as necessidades do diagnóstico, o resultado pode gerar imagens bidimensionais (2D) ou tridimensionais (3D).

O exame de imagem dura entre 15 e 20 minutos e muitos pacientes conseguem acompanhar todo processo pelos monitores junto do médico, facilitando qualquer explicação necessária.

Algumas crianças podem precisar de sedação durante o ecocardiograma. Nesses casos, é recomendado um jejum de até 6 horas antes do exame.

Para que serve e quando deve ser feito o ecocardiograma?

O ecocardiograma costuma ser solicitado quando existe suspeita de alguma anomalia cardíaca ou algum fator hereditário a ser considerado. O exame pode detectar problemas mesmo quando o paciente não tem sintomas, uma situação comum em muitas doenças cardíacas, que evoluem de forma silenciosa.

É possível verificar se a estrutura do coração está fisicamente bem e se o funcionamento está correto. As principais doenças reveladas pelo exame são insuficiência cardíaca, pericardite, dissecção da aorta e danos da hipertensão.

Quais são os tipos de ecocardiograma

Como vimos, há muitos nomes para o exame, e o erro mais comum é achar que “ecocardiograma” é diferente do exame “com Doppler”. Na verdade, trata-se de um complemento ao mesmo procedimento: o sobrenome do físico austríaco Christian Doppler batiza a técnica usada nos exames de ultrassom, o que inclui o do coração.

Mas, mesmo que o nome não mude o princípio desse teste, há diferentes tipos de ecocardiograma, que podem variar de acordo com os equipamentos disponíveis, as necessidades do paciente e a solicitação do médico.

Os tipos de ecocardiograma
com Doppler incluem:

• Ecocardiograma transtorácico: mais realizado dessa lista, o ETT segue o método tradicional do exame. Durante o teste, o médico pede que o paciente realize pequenos movimentos

• Ecocardiograma fetal: incluído dentro dos exames de pré-natal, o Ecofetal é feito para verificar o desenvolvimento do coração do bebê e possíveis doenças antes mesmo do parto

• Ecocardiograma transesofágico: o ETE é complementar ao ETT, mas é feito de forma oral, inserindo uma sonda através do esôfago do paciente. Necessita de anestesia local e de um jejum de, no mínimo, 3 horas

  • Ecocardiograma sob estresse: usado para verificar a existência da doença arterial coronariana no paciente, o processo induz estresse ao longo do exame, seja por medicamentos ou exercícios físicos
  • FONTE: saude.abril.com.br

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