Dieta elabora por inteligência artificial funciona?
Softwares como o ChatGPT estão sendo utilizados para elaborar cardápios. Mas é preciso cuidado
Vai se alongando a lista de atividades que o programa ChatGPT, vedete mais popular da inteligência artificial, é escalado para fazer.
Trabalhos escolares, cartas de apresentação, relatórios… E, quem diria, até prescrição de dietas.
A ideia, em circulação, é que, ao receber informações sobre restrições, preferências e objetivos, o software estabeleça um cardápio a seguir. Mas o recurso seria confiável?
“Essas ferramentas podem, sim, dar um direcionamento, mas não conseguem analisar e adequar carências nutricionais e a demanda calórica de forma acurada”, afirma Marcella Garcez, diretora da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran).
Sim, o ChatGPT não substitui nem nutricionistas nem médicos!
Pilares inegociáveis
Dieta não é mera operação matemática
Não se baseie só em calorias
O organismo humano não depende apenas disso para manter-se com o peso e a saúde em ordem.
Considere o psicológico
O comportamento alimentar está muito atrelado à saúde mental. As emoções interferem à mesa.
Preze a variedade
Comer a mesma coisa todos os dias não é o ideal: variar os alimentos aumenta a cota de nutrientes obtidos.
Não exclua sem investigar
Cortar glúten ou lactose pode parecer uma saída fácil, mas às vezes o tiro sai pela culatra. Só exclua sob orientação.
Vá além dos números
Sozinha, a medida da balança não diz tanta coisa. Existem outras formas de monitorar o peso e o corpo.
Qual a diferença entre nutricionista e nutrólogo?
Nutricionista
É o profissional graduado em nutrição. Trabalha com a prevenção e o controle de desequilíbrios na saúde com base na alimentação. Promove educação nutricional e oferece assistência dietética não só para perda de peso.
Nutrólogo
Graduado em medicina e especializado em nutrologia, atua em consultórios e hospitais no tratamento de condições influenciadas, direta ou indiretamente, pela ingestão de nutrientes. Pode dar orientações alimentares e prescrever remédios.
FONTE: saude.abril.com.br
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