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Depressão, enxaqueca e até arritmia: os novos usos do Botox

A substância sai das clínicas dermatológicas para ser usada na medicina de alta complexidade

Há três décadas, quando o casal de médicos canadenses Alastair e Jean Carruthers notou em seus consultórios que a toxina botulínica tipo A, o Botox, usada então para controlar contrações involuntárias na pálpebra, também suavizava as rugas da pele… o mundo nunca mais foi o mesmo. O composto tornou-se no maior sucesso nas clínicas dermatológicas ocorridos até hoje.

Para se ter uma ideia, atualmente no Brasil, mais de 300 mil mulheres e homens recorrem ao produto para disfarçar as marcas da idade, a cada ano. Um número três vezes maior em relação ao procedimento plástico predileto do sexo feminino: o aumento nos seios. Pois agora o Botox ganha espaço em áreas da medicina, digamos assim, diametralmente opostas à da estética: às de altíssima complexidade.

O Botox tornou-se ferramenta também de cardiologistas, neurologistas, ortopedistas, urologistas e até gastroenterologistas. Uma das aplicações mais novas e surpreendentes é no campo da cardiologia. Estudo publicado no “Circulation: Arrhythmia and Electrophysiology” jornal da Associação Americana do Coração, mostrou que o Botox ajuda a prevenir a arritmia quando injetado em pequenas bolsas de gordura (cheias de fibras musculares) que circundam o coração, em casos pós-cirúrgicos.

FONTE: veja.abril.com.br

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